Greenpeace elogia o Ethereum e declara guerra contra o BTC

Take Care Garden
3 min readSep 18, 2022

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A organização Greenpeace dos EUA declarou guerra contra a maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin, dizendo que a criptomoeda tem um código “desatualizado”. Em um tweet o grupo ambientalista alegou que o mecanismo de mineração do Bitcoin PoW está contribuindo para uma possivel crise climática.

As alegações do Greenpeace foram realizadas logo após a recente atualização do Ethereum, que alterou seu algorítimo de consenso de prova de trabalho ou PoW para prova de participação ou PoS.

“O Ethereum acabou de mostrar que as moedas digitais não precisam prejudicar o meio ambiente”, alegou a organização, criticando o Bitcoin por utilizar mais eletricidade do que “países inteiros”.

A Mineração do Bitcoin

O uso de energia do Bitcoin pode variar à medida em que as condições do mercado alteram, mas geralmente tende aumentar com o tempo à medida que a indústria de mineração do Bitcoin se expande.

Segundo o site de análises Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index, o limite máximo de utilização teórico do Bitcoin é de aproximadamente 159,63 TWh. O mesmo que alguns países inteiros consomem.

O consumo de energia eletrica de uma criptomoeda se resume à prova de trabalho, um mecanismo utilizado para alcançar consenso e proteger a rede blockchain por meio de energia. Os mineradores utilizam energia na corrida para validar as transações, onde os validadores são recompensados ​​com frações de bitcoins.

Na medida que o valor do Bitcoin aumenta, eles têm um incentivo para queimar mais energia para ganhar ainda mais recompensas adicionais.

De acordo com este processo, o Greenpeace disse que o sistema do Bitcoin incentiva os mineradores a “trazer de volta à vida” as antigas usinas de carvão e gás, “alimentando ainda mais uma crise climática”.

“Não poderia ser assim. Ethereum que é um dos principais concorrentes do Bitcoin acaba de alterar seu sistema de código para reduzir o consumo de energia em 99,95%.”

O Greenpeace criticou o Bitcoin também em março, logo após que o cofundador da Ripple, Chris Larsen, financiou uma campanha de U$ 5 milhões para ver o Bitcoin fazer a transição para a prova de participação.

A organização convocou os bilionários de tecnologia relacionados ao Bitcoin, incluindo Jack Dorsey e Elon Musk, para mostrar sua pegada energética.

Bitcoin gasta muita energia?

Os especialistas em Bitcoin não concordam com as afirmações do Greenpeace. o Fundador do Twitter, por exemplo, deixou bem claro seu desgosto pelos protocolos de prova de participação depois de compartilhar um post exaltando a superioridade do algorítimo de mineração do bitcoin.

O presidente executivo da empresa MicroStrategy, Michael Saylor, também defendeu a mineração de bitcoin.

“Esta pegada de carbono do Bitcoin, dificilmente teria sido notada se não fosse pelas atividades competitivas de marketing de guerrilha de outros promotores e lobistas de moedas digitais que buscam chamar atenção negativa para a mineração Proof of Work”.

Ele também falou sobre a questão de quanto as emissões globais cairiam se a transição acontecesse. Espera-se que agora que o Bitcoin seja responsável por cerca de somente 0,08% das emissões globais, o que parece ser muito pouco para despertar atenção de ambientalistas.

Além do mais, a atualização do Ethereum não resolveu o suposto problema de consumo de energia, já que os mineradores agora simplismente estão minerando outras moedas digitais, como o caso da Ethereum Classic.

O BiticaNews publica noticias informativas, de caráter totalmente jornalístico. Essa publicação não constitui e não é uma recomendação de investimento.

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